The BRIC-À-BRAC project, Archive of Memory, aims to develop an identity system for a Warehouse of Useless Things.
BRIC-À-BRAC - Archive of memory - is a warehouse of useless things. A unique, fun and family-friendly project.
Bric-à-Brac is the name given to an establishment for the exhibition of very controversial art objects, or to a set of these objects. From the concept of useless ( = without use) and the origin of the word Bric-À-Brac, when thinking about a warehouse, ridiculous objects emerged, many of them everyday, ridiculous that call into question the usefulness for which they were created.
As everything that is art has a purpose of uselessness and subjectivity, objects whose purpose has been completely distorted and denied are seen as pieces of art. The ready-mades, fruits of the Dada spirit, are industrialized objects that, removed from their everyday and utilitarian context, are transformed into works of art. It is not the first time that a denial movement has been mentioned, such as Dadaism, which defended incoherence, absurdity and disorder, even our objects cause "itching" and chaos.
This is how the concept for Bric-à-Brac came about. Deconstruct the name of these objects. A glass is a container that holds a liquid. And if there are holes in the cup and the liquid is not retained, then it is not a cup, what is the name anyway? Objects do not fit with their designation, but with their opposite. The project, which underlies the notions of Dadaism, consists of changing the name of the objects so that they are in accordance with the purpose.
Those who visit the space are invited to interact with the objects, to touch, play and laugh with them, having to give them a new name.
To receive the project, a space for conviviality and exchange of ideas was designed, in which visitors would feel comfortable interacting together with the objects. A space of well-being and, above all, good mood.
Located in Porto, open to all age groups but more aimed at young adults. As it is intended to be an open-air and spontaneous exhibition, but taking into account the city's weather conditions, a structure of glass and iron, full of vegetation, was conceived.
A kind of greenhouse, which can even house new and different plant species, in which it could seem that we are outside, but at the same time sheltered inside the Bric à Brac warehouse.
O projeto BRIC-À-BRAC, arquivo da Memória, tem como objetivo desenvolver um sistema de identidade para um Armazém das Coisas Inúteis.
BRIC-À-BRAC - Arquivo de memória - é um armazém de coisas inúteis. Um projeto único, divertido e family-friendly.
Chama-se Bric-à-Brac a um estabelecimento de exposição de objetos de arte muito controversos, ou ao conjunto desses objetos. A partir do conceito de inútil ( = sem utilidade) e da origem da palavra Bric-À-Brac, ao pensar num armazém, surgiram objetos caricatos, muitos do quotidiano, ridículos que põem em causa a utilidade para que foram criados.
Como tudo o que é arte tem um porquê de inutilidade e subjetividade, objetos em que o seu propósito tenha sido completamente desvirtuado e negado, são vistos como peças de arte. Os ready-made, frutos do espírito Dada, são objetos industrializados que, retirados do seu contexto quotidiano e utilitário, transformam-se em obras de arte. Não é a primeira vez que se fala sobre um movimento de negação, tal como o Dadaísmo, que defendia a incoerência, o absurdo e a desordem, também os nossos objetos causam "comichão" e caos.
Foi desta forma que surgiu o conceito para o Bric-à-Brac. Desconstruir o nome destes objetos. Um copo é um recipiente que retém um líquido. E se no copo existirem orifícios e o líquido não for retido, então não é um copo, qual é o nome afinal? Os objetos não se enquadram com a sua designação, mas sim com o seu contrário. O projeto, fundamenta as noções do Dadaísmo, consiste em alterar o nome dos objetos para que estes estejam em concordância com o propósito.
Quem visita o espaço é convidado a interagir com os objetos, a tocar, brincar e rir com os mesmos, devendo atribuir-lhes um novo nome.
Para receber o projeto, foi pensado num espaço de convívio e de troca de ideias, em que os visitantes se sentissem confortáveis a interagir juntos com os objetos. Um espaço de bem-estar e acima de tudo boa disposição.
Situado no Porto, aberto a todas as faixas etárias mas mais direcionada para jovens adultos. Como se pretende uma exposição ao ar livre e espontânea, mas atendendo às condições meteorológicas da cidade, foi pensada numa estrutura de vidro e ferro, repleta de vegetação. Uma espécie de estufa, que até pode dar casa a novas e diferentes espécies vegetais, em que pudesse parecer que estamos no exterior, mas ao mesmo tempo abrigados no interior do armazém Bric à Brac.
